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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Diário de Bordo - Joinville - 1º Dia

Nossa viagem começou na noite fria de domingo. Na rodoviária, todos se agasalhavam como podiam. Logo que ônibus chegou todos fizeram questão de entrar rapidinho. Lá dentro, um senhor, já confortavelmente instalado, puxava em escalas musicais o ronco que fez com que toda a turma do fundão caísse na gargalhada, principalmente eu (Elvis) e a Susana, que fomos rindo praticamente até Vacaria. Ao lado dele, uma senhora indignada, que não conseguiu dormir até chegar em seu destino, e no banco da frente, um pai e seu filho compartilhavam do mesmo sentimento, porém com um pouco de bom humor. Graças a tecnologia tínhamos fones de ouvido que ajudaram a disfarçar a sinfonia desvairada da poltrona 40. Ronco vai, ronco vem, chegamos em Joinville as 7 e meia da manhã. Chuva e frio, fomos direto ao guichê de passagens comprar as da volta. Porém, o ônibus já estava lotado, e nosso retorno foi adiado por um dia. Dividimo-nos em três táxis em direção ao hotel, chuva e frio. Ao chegarmos, quem já conhecia o local, ou já havia feito um breve preparo psicológico não estranhou muito as instalações do hotel. Porém, alguém do grupo não estava preparada para tamanha aventura. Ganha um doce quem adivinhar quem era! Resposta: A Susi! Se você acertou, e é bem provável que sim, por favor passar na secretaria e retirar sua balinha 7 belo... Onde paramos? Logo que fomos colocados nos quartos era possível ouvir os gritos da Susana para todos os empecilhos que encontrava no caminho, ora o cheiro, ora o cobertor, ora o banheiro, ora a vida, ora o frio, enfim, eram inúmeras as reflexões sobre o espaço. Convenhamos que o hotel passa longe das acomodações do Ruby, mas esse ano ficamos em maus lençóis, literalmente, tanto que a Susi foi até o Big comprar alguns. Mais detalhes nos próximos parágrafos... Depois que nos acomodamos fomos direto para o Centreventos Cau Hansen, fazer as credenciais. Depois uma passadinha na Feira da Sapatilha, onde a Susi já fez seus primeiros investimentos, pegamos a van para o Shopping Müller, onde as meninas fizeram a primeira apresentação da escola na cidade da dança: Dani com “The Fairy Doll” e Jaque e Gê com “Contando as Horas”. Foram as duas últimas, e as duas melhores, diga-se de passagem, daquele bloco de apresentações. Almoçamos no shopping, e lá as três baixinhas, Dani, Jaque e Gê, tiraram seus biscoitinhos da sorte, frases que vieram muito a calhar, como por exemplo: “A alma mais temerosa torna-se corajosa com a necessidade”. Esperamos e nos molhamos ao aguardar a van para retornarmos ao Centreventos. Chegando lá, adquirimos ingressos para as apresentações de quarta. Em seguida, fomos fazer uma breve visita até a escola do Bolshoi, onde estavam expostos os figurinos e parte dos cenários do balé “Raymonda”. Lá encontramos os amigos do Studio de Dança Camila Oliveira, e a prof Deise Cecacgno da Aplausos. Fomos ao Big, que fica exatamente ao lado do Centreventos, comprar guarda-chuva, visto uma leve piora no cenário. Na entrada, a Márcia apitou no sensor anti-furto, talvez por estar roubando algo de fora para dentro. Lá compramos alguns mantimentos básicos, que na visão da Susi, inclui lençóis. No final das contas ninguém comprou guarda-chuva. Na saída foi a vez da Alana ser barrada na porta. Percebemos que o problema não estava com gente e sim com a porta. Saímos e em baixo de chuva, a pé, voltamos para o hotel. No caminho, adivinha quem comentava a situação? A mesma! No hotel, descansamos e tomamos um banho. A Susi foi a primeira do quarto dela e todo o hotel acompanhou a aventura, já que o chuveiro não esquentava no início e a Susi deu aqueles discretos gritos que todos conhecem, enquanto chamava a Márcia para tentar ajeitar a temperatura da água. Nos banhos seguintes a água melhorou. Nos arrumamos e esperamos a van. Dessa vez só no frio, sem a chuva, para a noite de gala, que contou com “Les Sylphides” do Balé Bolshoi e “A Sagração da Primavera” pelo Balé do Teatro Guaíra. Na saída fomos comer na praça de alimentação da Feira da Sapatilha, onde andavam algumas estrelas da dança como Priscila Yokoi, calzones a parte. Voltamos para o hotel. No hotel, Susi continuava e entoar gritos, como de costume. Elisa quase foi “bulinada” por um sujeito estranho. As três, Susi, Márcia e Elisa entraram correndo no quarto por terem a impressão de estarem sendo perseguidas. Tia Edilene quase caiu na escadinha do banheiro, Geórgia tomou suas vitaminas e todos foram se deitar, menos a Susi, que continuava a gritar no quarto ao lado. Pra constar... No quarto 09 estão: Dani, Gê, Jaque, Tia Edilene e Elvis. No quarto 10 estão: #Susibolada, Márcia, Alana e Elisa. Aqui, nesse exato momento faz frio, porém sem chuva!

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